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“Jesus, manso e humilde coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso!”

Essa Solenidade do Sagrado Coração De Jesus tem um duplo sentido: Dar ação de graças pelas maravilhas do amor de Deus e de Reparação porque frequentemente este amor é mal correspondido. O Coração de Jesus é a fonte e expressão do seu infinito amor por cada homem. A Palavra que mostra esse coração que ama é Compaixão, que significa sentir com o coração. Essa devoção brota do coração de Jesus transpassado pela lança na Cruz, onde jorram sangue e água, símbolos do Batismo e da Eucaristia. A devoção ao Sagrado Coração aparece em dois acontecimentos fortes do evangelho: Gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a última ceia: “Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus” (cf. Jo 13,23) e na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança: “Contudo um dos soldados lhe feriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água”(cf. Jo 19,34). A Igreja ensina que esse culto consiste em uma verdadeira adoração. Assim, pois, comenta Santo Tomás de Aquino, “adorar a carne de Cristo nada mais é do que adorar o Verbo de Deus encarnado, assim como adorar a roupa do rei nada mais é do que adorar o rei que a veste” (Suma Teológica). Além disso, cremos que Deus, assumindo um coração verdadeiramente humano, sujeitou-se livremente a experimentar os sentimentos mais comuns da vida de qualquer pessoa, tais como o amor e a alegria, a tristeza e o temor. Esse coração deve ter palpitado de amor e outros afetos sensíveis. Essa devoção ganhou um impulso com as visões de Santa Margarida Maria Alacoque (Séc. XVII). Era uma época difícil, onde havia uma heresia chamada Jansenismo, que pregava a salvação para um grupo predestinado, escolhido, onde poucos se salvavam, onde criticava a Comunhão frequente, a devoção a Nossa Senhora e ao Sagrado Coração de Jesus. Então, para confortar essa situação, Jesus mostrou seu Coração humano e misericordioso a Santa Margarida, como tábua de salvação para todos os pecadores que nele confiassem. Santa Margarida Maria Alacoque foi uma religiosa da Congregação da Ordem da Visitação de Santa Maria, de Paray-le-Monial (França), instituição religiosa fundada por São Francisco   de Sales e Santa Joana de Chantal (Séc. XVI). Recolhida, em profunda oração, pela porta do tabernáculo saiu uma espécie de vapor que foi se transformando na figura de homem que se encaminhou até ela e ali na sua presença abriu a túnica que lhe cobria o peito, lhe mostrando o coração em chamas inextinguível e lhe disse: “Eis aqui o coração que tanto amou os homens e pelos quais e tão mal correspondido pelo menos tu, filha minha, chora pelos que me ofendem, geme pelos que não querem orar, imola-te pelos que renegam e blasfemam contra o meu santo nome. Prometo-te na grandeza do meu amor que abençoarei os lares que neles me hospedem, que os que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras seguidas, não morrerão sem receber os sacramentos da penitência e da Eucaristia.” Em 1856, Pio IX instituiu a festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus e a consagração do mundo ao Coração de Jesus.  A piedade ligada ao Coração de Jesus está em união com a devoção ao Imaculado Coração de Maria.  Santa Margarida Maria diz: “Nunca desconfieis da misericórdia do Sagrado Coração, que é infinitamente maior que todas as nossas misérias”. Por isso, terminamos nossa formação dizendo:“Coração Sacratíssimo e Misericordioso de Jesus, dai-nos a Paz!

Fiquem com Deus

Padre Lizandro Cardoso Goularte
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Canoas-RS